A veneração de relíquias na Bíblia e na história da Igreja
Você sabe da importância de venerar as relíquias dos santos? Santo Tomás de Aquino, na Suma Teológica, fala da veneração de relíquias, como sendo uma prática cristã em que explica que é o próprio Deus que as honra, inclusive permitindo milagres. Ademais, veja o relato que encontramos no Segundo Livro dos Reis 13,21: “Ora, aconteceu que um grupo de pessoas, estando a enterrar um homem, viu uma turma desses guerrilheiros e jogou o cadáver no túmulo de Eliseu. O morto, ao tocar os ossos de Eliseu, voltou à vida e pôs-se de pé”.
Um ato de respeito e amor
As relíquias dos santos podem ser de seus restos mortais, roupas, cabelo ou outros objetos pessoais. Elas são veneradas pelos fiéis, já que está diante de um sinal da santidade de alguém cheio de virtudes.
Uma tradição milenar: das catacumbas aos santuários
A veneração de relíquias vem desde o início do cristianismo, em que era comum guardar os restos mortais dos mártires e santos como uma forma de homenageá-los e buscar sua intercessão. Essa veneração é uma forma de respeito e amor ao santo, e pode ser feita através de peregrinações aos mais diversos santuários em que existam esses objetos, e assim poder fazer orações.
Tipos de relíquias:
1. Relíquias de primeira classe: São os restos mortais do santo, como ossos, sangue ou cabelo.
2. Relíquias de segunda classe: São objetos que o santo usou em vida, como roupas, ferramentas ou joias.
3. Relíquias de terceira classe: São objetos que entraram em contato com o santo ou com suas relíquias de primeira ou segunda classe, como tecidos ou pergaminhos.
Tocando o Sagrado: reflexões sobre a finitude e o amor ao próximo
Que, quando estivermos diante de uma relíquia, possamos refletir sobre a nossa finitude, para que, nesta existência, sejamos um sinal de esperança e amor ao próximo.
Fonte: Canção Nova
Imagem: Ester Vieira/ arquivo pessoal